quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Mapuche

O Chile só conseguiu unificar o seu território tal como conhecemos hoje no final do século XIX, antes disso, dividiam ele com o povo Mapuche.

Pucón é hoje um dos locais onde mais se encontram referências à cultura e aos costumes mapuche. Tentamos conhecer um pouco mais sobre eles na passagem por lá, mas ficamos um pouco decepcionados.

No primeiro dia fomos numa feira "costumbrista", onde há alguns restaurantes e uma casa tradicional da moradia mapuche. Sinceramente, saímos um pouco deprimidos com o clima decadente do local, que parece mais um caça-turista.

No último dia em Pucón, fomos conhecer o Museu Mapuche. Gostamos, mas ele é pequeno e escondido, fica abaixo de um hotel e uma loja de artesanatos e parece que é mantido por ele.

O que mais impressionou foi o calendário mapuche, no qual o ano tem 13 meses de 28 dias e uma representação muito interessante do ciclo da lua.



Os últimos governos chilenos iniciaram esforços para dar mais dignidade aos mapuche, introduzindo o ensino da língua em algumas escolas comunitárias e incentivando o resgate de suas tradições. Por exemplo, o letreiro do posto de Registro Civil e Identificação de Pucón está escrito em espanhol e na língua tradicional mapuche.



Mas a imagem que me parece mais verdadeira da realidade atual do povo Mapuche é essa foto que tiramos na beira do lago Villarica, onde tem um pontal com duas estátuas simbolizando os Mapuche. No dia que fomos ao local, havia um senhor de idade, em plema manhã, bêbado e maltrapilho.

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